Guardados no Baú


ARTERA EDITORIAL

78,00

Pré venda
01/12/2024


Um avô que adora prosear, uma neta curiosa e um velho baú que saiu da Itália no século XIX e aportou no sul do Brasil após cruzar o Oceano Atlântico. Com esses três elementos, o autor começa a exposição de estórias e personagens pitorescos que fazem parte da história das famílias de imigrantes italianos e de seus descendentes, que participaram da colonização do estado do Rio Grande do Sul. Ao remexer no baú, o avô recorda, com muito bom humor, as aventuras e as desventuras dos pioneiros e daqueles que os sucederam em seus ofícios e lavoro. Tem a frustração do Nono Giuseppe com o lote de terra recebido do governo brasileiro na Colônia Caxias e a lenda da troca, em uma bodega, por uma refeição e uma garrafa de cachaça, para desespero da família. A vida segue, as famílias se multiplicam, exploram novas áreas e abrem outros negócios. Assim se sucedem episódios inesquecíveis, contados e recontados como diversão, mas também numa demonstração de reconhecimento e gratidão aos que fincaram os alicerces dessas comunidades. Dessa maneira, Guardados no baú traz as rusgas e as travessuras de irmãos, netos e bisnetos dos pioneiros, que nem sempre estavam dispostos a enfrentar o trabalho duro nas roças e no manejo dos animais, e ainda estudar, namorar e se divertir. Quem conhece ou conheceu ovos de Páscoa artesanais, feitos com a casca colorida com papel crepom, e depois recheada com amendoim açucarado? Quem viveu essa experiência recorda bem das bagunças que as crianças aprontavam com esses “ovinhos”, como faziam os filhos de Lorenzo. Nem os sacerdotes escapam das aventuras ou dos pequenos acidentes reconstituídos nestas páginas. É o caso do padre que caiu do trator quando ele foi utilizado, inadequadamente, como meio de transporte, algo comum nas zonas rurais, onde havia mais máquinas agrícolas do que automóveis. Nos tempos de criança, na vida adulta, nas atividades profissionais, enfim, nas relações e nos ambientes que somente as pequenas comunidades proporcionam, nascem brincadeiras, galhofas e peripécias que dão graça, sabor e leveza à vida. Aliás, coisas muito em falta no mundo de hoje e que a leitura desta obra, com certeza, reativará nos interessados em explorar o seu conteúdo.
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