Contradições Da Horizontalidade


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27/04/2025


Como um movimento político nasce, se desenvolve, se consolida e, enfim, encontra limites a partir das pessoas que nele se engajam? Durante o doutorado em Sociologia na Universidade Estadual de Campinas, a pesquisadora Nara Roberta Silva, brasileira radicada em Nova York (EUA), onde atua como professora e pesquisadora no Brooklyn Institute for Social Research, se dedicou a estudar documentos, atas de reunião, publicações variadas e entrevistar pessoas que participaram do movimento Occupy Wall Street, surgido em setembro de 2011. Occupy Wall Street veio ao mundo na sequência da turbulência econômica causada pelo estouro da bolha imobiliária em 2007 e em um cenário de instabilidade, insatisfação e incerteza. A convocação feita por uma revista, com a proposta de lutar “contra forças comerciais dominantes”, foi suficiente para que cerca de 200 pessoas resolvessem passar a noite e iniciar o que seria a ocupação do parque a duas quadras de Wall Street, centro financeiro da cidade. Ao longo de dois meses a mobilização cresceu e o movimento foi reconhecido por intelectuais, representantes locais e nacionais, artistas e personalidades da mídia em geral. Porém, aos poucos, vários aspectos que o Occupy mesmo condenava emergiram internamente ao movimento – que se propunha a não ter estrutura ou hierarquias formais. A dinâmica fascinante desse rico momento histórico – que aconteceu em consonância com várias outras iniciativas em diferentes partes do mundo – é descrita nestas páginas por Nara Roberta Silva e nos leva a refletir e tirar nossas próprias conclusões sobre o significado da palavra democracia e os percalços na construção de um mundo mais igualitário.
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