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Juventude e Contracultura
NAPOLITANO, MARCOS
CONTEXTO
41,00
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Por que a ideia de juventude dos anos 1950, 1960 e 1970 ainda é discutida em livros, memórias, filmes e salas de aula, passadas tantas décadas da explosão dos movimentos que lhe deram origem? Por que em pleno século XXI devemos prestar atenção na juventude daquele passado e em seus movimentos culturais? A resposta a essas perguntas passa pela constatação de que nesse período surgiram um novo tipo de jovem e uma nova ideia de juventude que influenciaram comportamentos, movimentos e atitudes posteriores. Aconteceram mudanças na forma de se vestir, de ouvir música, de protestar, de se reunir, de namorar, de produzir arte. O significado de “ser jovem” foi redefinido e a imagem mesma do “jovem contestador” surgiu naquelas décadas do século XX. Conhecer o momento de explosão e afirmação de uma nova ideia de juventude ajuda a compreender comportamentos, angústias, interesses e culturas juvenis da atualidade. Este livro apresenta as linhas gerais de uma Contracultura global, plural e contraditória, na qual rebeldia e consumo interagiram para criar um mundo novo, baseado em uma utopia radical de liberdade política e existencial que não esteve livre de desilusões, fracassos e imposturas. Mas que nos legou muitas conquistas e novas perspectivas para a vida em sociedade.
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