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o Que Fazem Os Artistas
KOREN, LEONARD
COBOGO EDITORA
74,00
Estoque: 9
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É fácil concordar que artistas fazem arte. Ainda assim, não é tão simples chegar a um consenso sobre o que, de fato, é arte. Afinal, arte é algo múltiplo e indefinível: a cada obra um artista é capaz de inventar diferentes modos de materializar esse conceito. Assim, em O que fazem os artistas, publicado pela editora Cobogó, o escritor Leonard Koren, autor do sucesso mundial Wabi-Sabi: Para artistas, designers, poetas e filósofos (Cobogó, 2019), discute a criação artística a partir de perfis de grandes nomes – examinando como e porque cada um deles produz sua própria arte. Koren concentra-se em sete artistas: Marcel Duchamp, John Cage, Donald Judd, On Kawara, Richard Serra, Christo Vladimirov Javacheff e Jeanne-Claude Marie Denat. Ainda que seus trabalhos abranjam apenas um pequeno espectro de estilos e suportes, são capazes de representar visões, caminhos e propósitos artísticos bastante diversos. Alguns transformam o nada em algo, criando todo um universo significativo, enquanto outros buscam a contemplação em meio a mundo rápido e barulhento ou fazem com que as pessoas enxerguem a realidade de modos novos e específicos. E há ainda aqueles que produzem arte justamente para determinar o que é arte – convencendo o público a embarcar em seu inusitado conceito de criação. Embora haja tantas maneiras de ser artista quanto há pessoas no mundo, o que une os artistas são conteúdos, espíritos e metodologias completamente diferentes de qualquer outro tipo de trabalho. E Koren mostra isso de maneira original, fazendo de seu pequeno livro sobre arte uma obra de arte por si só. “Este livro parte da premissa de que a arte é importante porque ela faz parte da dimensão nebulosa e não quantificável da realidade que nós costumamos chamar de “poética”. A religião, a magia, até mesmo o amor, a beleza e outras formas de compreensão não racionais também entram nessa categoria. O poético transcende os imperativos práticos da vida – e ainda assim é um dos alicerces das identidades que criamos para nós mesmos. O poético é também, sobretudo, uma fonte de alegria, esperança, prazer e reflexão.”
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