O Halo Âmbar

DOURADO FILHO, FERNANDO
AZUCO ATIVIDADES ARTISITICAS

98,00

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Szymon Neuman é um viúvo de guerra. Com a filha de 5 anos, deixa para trás sua Budapeste natal para morar em São Paulo. No novo país, recomeçando a vida, casa-se com a pernambucana Brenda Novinsky, união de que nascerão Boris e Anita, nos anos 1950. A história poderia parar aqui. Mas esse é apenas o começo, a designação dos protagonistas, o descortino dos cenários e das circunstâncias. Os anos 1960 vão sacudir o mundo, congelado pela Guerra Fria. Mas na casa dos Neuman a temperatura é incandescente. O patriarca sonha com uma vida estável, em que nada falte aos filhos. Brenda quer um lugar ao sol para a humanidade. Hana acredita na ciência, mas perscruta a história, que engolira sua mãe num campo da Polônia. Boris volta perturbado de um programa juvenil em Israel. Numa longa corrida de recuperação, vai se revelar no mundo – China, Estados Unidos –, depois de estarrecer o Recife dos anos de chumbo. Anita, que sonha com uma sociedade socialista, não encontra resposta aos seus anseios no sionismo. Os anos 1990 trarão descendentes que, incrustados em Higienópolis, ecoam dores e incertezas. Do apartamento do Recife, Szymon e Brenda assistem, entre fascinados e perplexos, às evoluções da família e da história. Adianta querer entender as maquinações do destino? Em quantas gerações se diluem as consequências de um sumiço de guerra? Atormentado pelas mensagens que lhe chegam do soldado Shavitt, Boris é refém da clarividência. Flertando com a política desde a adolescência, Anita vive as contradições do amor incondicional pela esquerda. E Hana, quem poderia esperar que uma intelectual europeia pudesse tomar uma decisão tão surpreendente? O Halo Âmbar encerra dor e beleza, cores e temperos. Nitidamente, os personagens escreveram suas histórias à revelia da vontade do autor. Nele, o universalismo judaico é visto e vivido de várias formas.
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