O Correio

RABINDRANATH, TAGORE
TAGORE EDITORA

45,00

Estoque: 24

Traduzido por Sônia Zaghetto O correio é a mais famosa e amada obra dramática do poeta indiano Rabindranath Tagore, prêmio Nobel de Literatura de 1913. Meditaço literário-filosófica sobre a morte, na qual a palavra morte jamais aparece, tem profundo caráter simbólico. Originalmente escrita em bengali, no ano de 1912, conta a história de Amal, uma criança gravemente doente e condenada ao confinamento em casa. Amal só se relaciona diretamente com o médico e a família. Todos os demais contatos, com desconhecidos que ele transforma em amigos, ocorrem através de uma janela na qual a criança vê a vastido do mundo e se comove com as coisas corriqueiras do cotidiano. A elaborada tessitura do texto nos fala de coragem, compaixo e liberdade, e sobre a forma como nos conectamos uns aos outros. É uma ponte entre a casa e o mundo, uma homenagem serena ao completo ciclo da existência. Foi criada pouco depois de Tagore ter enfrentado a morte do filho. Louvada por Gandhi e pelo poeta irlandês William Butler Yeats (pronúncia: iêits), a peça é de uma singeleza enganosa. Os três breves atos so moldura a uma poderosa alegoria espiritual, atemporal e de apelo universal. Foram as características de conforto espiritual e forte emoço transmitidas pelo texto que inspiraram o pediatra e educador judeu polonês Janusz Korczak a encenar O correio com as crianças de sua escola no gueto de Varsóvia no dia 18 de julho de 1942. Korczak queria preparar os órfos para enfrentarem com coragem e alguma serenidade a morte iminente que os esperava nos campos de concentraço nazistas. Influente na sociedade polonesa, Korczak recusou todas as ofertas para abandonar as crianças. Dezoito dias depois de encenar a peça, ele e os órfos foram conduzidos de trem ao campo de Treblinka, onde foram mortos na câmara de gás.
Ao navegar no nosso site você declara estar de acordo com nossa Política de Privacidade