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Favela em Ação - Slam Capão
ACIREODOYA
EDITORA COSMOS
39,90
Estoque: 14
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A poesia produzida nas periferias das grandes cidades tem ganhado cada vez mais espaço e força.
Este movimento, que tem em sua gênese, a necessidade da juventude expressar suas dores,
delícias, preocupações, alegrias e questionamentos se aperfeiçoa e se aprofunda, ano após ano.
Um exemplo disso são as batalhas de Slam, palavra de origem inglesa que quer dizer batida, onde
o artista tem sua voz e corpo para performar sua mensagem nas apresentações ou batalhas.
E esse modo de existir e ser no mundo chegou com tudo no Brasil e ocupou as mentes e talentos
de muitos jovens Brasil afora. E é uma parte desta produção que o livro A favela em ação: Slam
Capão materializa em suas páginas. A antologia, produzida pela Editora Cosmos e organizada pelo
Slam Capão, conta com a produção visceral de 11 artistas que venceram suas batalhas em 2019.
Além disso, conta também a história deste Slam que nasceu em 2017 pelas mentes das irmãs Erica
e Ellen Gomes. Nestes três anos, o Slam Capão foi agregando forças, fortalecendo movimentos e se espalhando pelos corações e vozes, não apenas do Capão Redondo, bairro periférico do extremo sul da cidade de São Paulo, mas de toda a capital paulista. Um ponto alto foi em 2019, quando participou do
Torneio de Slams, dentro da programação do Estéticas das Periferias, festival organizado pela Ação
Educativa que se soma no processo de visibilidade de toda a riqueza da arte produzida nas bordas
da cidade. O Slam Capão foi o grande vencedor e a poeta Kimani, importante cria deste processo,
foi a grande vencedora do Slam BR 2019 sendo a representante do Brasil na Batalha Mundial que
acontece todos os anos na França. No livro o cotidiano e os desafios da vida da periferia são expressos nas letras de homens e mulheres que vivem os desafios de ser jovem, negro, mulher em uma sociedade tão desigual como a brasileira. Através da poesia, esta juventude denuncia o racismo, a falta de oportunidades,
o machismo, a violência; e trata também de sua ancestralidade e afetos. A arte aqui se apresenta como uma potente ferramenta para que esse papo reto, que corta, mas que também acolhe, chegue cada vez mais longe. Vale a leitura e a reflexão.
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