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Dicionario dos Refugiados do Nazifascismo Brasil
7 LETRAS
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Eram músicos, escritores, pintores, atores, cientistas, matemáticos, arquitetos, médicos, fotógrafos, dançarinos, empresários e até palhaços de circo, policiais e técnicos de futebol. Todos refugiados e refugiadas do nazifascismo, que buscaram salvação a partir de 1933. São relembrados em 300 biografias ilustradas, representando os milhares de fugitivos que fizeram ou refizeram a vida e a carreira em nosso país e tanto contribuíram para a sociedade brasileira. Cada trajetória, uma epopeia, desde o nascimento e a formação no Velho Mundo, os terríveis perigos e sofrimentos enfrentados com a chegada do nazismo, as lutas e peripécias para conseguir escapar, obter vistos e embarcar rumo à liberdade.
O Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil relata tudo isso. É mais uma publicação da Casa Stefan Zweig, sediada em Petrópolis e voltada para a divulgação e o estudo da obra do grande escritor austríaco aqui falecido e do papel dos refugiados que, como ele, escaparam do totalitarismo.
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Valorizar os refugiados do passado é jogar luz sobre os refugiados do presente. Assim como aqueles trouxeram notável contribuição para a terra que os acolheu, estes, com todas as diferenças que configuram a presente situação, também devem ser encarados como potencial de enriquecimento e fermento para a nossa sociedade. Que essa obra seja um reforço a uma visão positiva da figura do imigrante, personagem cada vez mais presente no conturbado mundo atual. Que seja mais um tijolo no edifício da luta contra a exclusão, a segregação, a xenofobia e o nacionalismo extremista. No mundo complexo em que vivemos, é preciso encontrar mecanismos de preservação dos direitos humanos dos migrantes e refugiados e equipar as sociedades com novas, criativas e generosas formas de absorção de deslocados. A pressão das correntes migratórias tem de ser distribuída com equilíbrio entre as nações, as necessidades dos grupos que chegam precisam ser harmonizadas com os sistemas de benefícios sociais que os países desenvolvidos alcançaram historicamente e não podem implodir esses sistemas.
[israel beloch]
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