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Peccatum Sum
THEO, MARCELO
LETRA SELVAGEM EDITORA E LIVRARIA
65,00
Sob encomenda 8 dias
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A maioria dos poemas de Peccatum Sum (“eu sou o pecado”) foi concebida nos ásperos anos em que Marcelo Theo ainda assinava como Teteco dos Anjos e esteve chafurdado no vício em narcóticos e no alcoolismo, sujeito às mais embaraçosas e estranhas situações de quem percorre ruas e vielas, com outros companheiros da doença da “adicção”. O livro é composto por quatro seções. “Poemas sardos” foram esboçados na Sardenha (Itália) em 2007, quando Marcelo Theo se apresentava com um grupo de Brazilian Jazz. “Poemas avulsos”, “Ab Imo Pectore” e “Um poema” foram escritos entre 2009 e 2013, ano em que o poeta começa seu tratamento contra os narcóticos e o álcool. Theo faz uma viajem pelo submundo das drogas e, como um Odisseu moderno, começa a subir os degraus do próprio Inferno para alcançar um feixe de luz nas páginas de “Ab Imo Pectore” e “Um Poema”, poemas épicos sem cronologia, onde realidade e fantasia se misturam e formam um conteúdo quase lúdico (ou de quase morte?). Peccatum Sum revela-nos uma personalidade complexa e controversa, que faz um mergulho nos porões de uma alma “humana, demasiadamente humana” (Nietzsche), de onde retorna com anotações extraordinárias de sua descida ao “subsolo” do inconsciente (Dostoiévski), onde “ratos e homens” (Steinbeck) pouco diferem. A par disso e sobretudo, a força expressiva de Peccatum Sum decorre de também ser uma aventura estilística raramente vista, do melhor lavor literário, o que justifica sua publicação.Marcelo Theo nasceu em Taubaté, SP (1969), no seio de família de classe média abastada. Começou seus estudos de música – violão e piano – aos dez anos de idade. Foi pupilo da musicista, poeta e artista plástica Geny Marcondes, que lhe abriu as portas do fabuloso mundo das palavras ao apresentar-lhe obras da literatura nacional, assim como os simbolistas franceses, literatura russa, inglesa e escritores da bem-aventurada “Geração Beat”, que sacudiu os alicerces da literatura americana nos Anos 50, ao levar a linguagem coloquial, de rua, para as páginas de livros inovadores e polêmicos. Leitor voraz e autodidata, percorreu não apenas os diversos caminhos da literatura mundial, como também da filosofia clássica, filosofia mística oriental, história e autoconhecimento.
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