Chabadabadá

SA, XICO
RECORD

59,90

Esgotado

Xico Sá descobriu a tragédia sentimental na adolescência, com as cartas dos ouvintes de Temas de amor, da Rádio Vale do Cariri (Juazeiro), no qual auxiliava o locutor Gevan Siqueira a amansar as dores do mundo. A capa de consultor sentimental coube com o uma luva neste jornalista-conversador-cascateiro, ainda hoje conselheiro habitual de mais de cem mulheres, amigas e passantes.Em CHABADABADÁ, com o sugestivo subtítulo Aventuras e desventuras do macho perdido e da fêmea que se acha, Xico analisa relacionamentos amorosos, o papel do macho moderno, as queixas femininas. Mas vai logo avisando: “Sim, a perdição do macho é real, mas não sou eu que vou procurá-lo, como digo no relato de abertura do livro”. Último dos boêmios, é justamente da boêmia, fonte onde bebe sem temer ressaca, que tira todas as narrativas, chistes, trocadilhos, máximas e frases de efeito.Os auto-enganos do mulherio, os desesperos dos marmanjos — toda uma sorte de vigarices semânticas, sinceridades do peito, dores de amor à Waldick Soriano, confissões de mal-amadas, boleros, truques de falsos don Juans e outros subgêneros estão nas crônicas de CHABADABADÁ, na sua maior parte, inéditas. A estas, Xico juntou um varejo de textos editados anteriormente nas revistas da Folha, Bravo!, TPM, Vogue, Continente e nos jornais Diário de Pernambuco, Diário do Nordeste e O Tempo. Xico cria uma nomenclatura própria: o macho-tupperware, sujeito que se guarda para comer na manhã; E desfila pérolas da mais pura sabedoria: A vida é boxe. Um bonitão tenta ganhar uma mulher por nocaute, a luta dos feios é sempre por pontos, minando a resistência das donzelas. Com muito humor, trata de temas espinhosos em textos que ele mesmo define como mais para o brega que para a bossa nova: “Só a lama ou o auto-escracho nos curam em determinados momentos trágicos, como na infelicidade de uma traição, de um chifre, de uma bola nas costas”, argumenta.
Ao navegar no nosso site você declara estar de acordo com nossa Política de Privacidade