O Crematório Frio - Um Relato de Auschwitz


CIA DAS LETRAS

89,90

Pré venda
07/01/2025


Setenta anos após sua primeira publicação em húngaro, este clássico redescoberto da literatura do Holocausto recebe sua primeira edição em língua portuguesa. Um relato profundamente humano sobre o horror dos campos de concentração, sob o olhar de um de seus sobreviventes. Ao saltar do trem, um grupo de judeus é direcionado a dois caminhos: à esquerda, aqueles julgados sem serventia, imprestáveis para o trabalho forçado, que seriam executados em menos de uma hora; à direita, os que seriam encarcerados e escravizados, cujos corpos seriam destituídos de qualquer tipo de humanidade — mas que seguiriam vivos. József Debreczeni foi um dos que tiveram “sorte”. Passou doze meses atrozes de servidão em uma série de campos de concentração, terminando no Crematório Frio, como era chamado o hospital de Dörnhau, onde os prisioneiros fracos demais para trabalhar eram deixados para morrer. Publicado originalmente em húngaro em 1950, O crematório frio nunca fora traduzido devido às hostilidades da Guerra Fria e do antissemitismo. Passaram-se mais de sete décadas até este livro ser vertido em quinze idiomas, finalmente inserindo-o no rol das grandes obras da literatura sobre o Holocausto. Debreczeni obriga o leitor a imaginar seres humanos em circunstâncias impossíveis de compreender intelectualmente, revelando-nos uma sociedade assombrosa. Como ressalta o posfácio de Michel Laub à edição brasileira, este relato é um registro histórico — mas que, em tempos sombrios de extremismo político, faz também as vezes de uma súplica: que o passado não volte a se repetir. “Um testemunho poderoso e profundamente humano sobre o horror dos campos de concentração.” — Karl Ove Knausgård “Uma contribuição crucial para a literatura sobre o Holocausto, um livro que amplia nossa compreensão da ‘vida’ em Auschwitz.” — Wall Street Journal “Debreczeni escreve com uma clareza cinematográfica, com determinação em fazer o detalhe triunfar sobre a desumanização em massa.” — The Telegraph
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