Somos Maquiavélicos

POMPEU, JULIO
OBJETIVA

52,90

Fora de Catálogo

O uso pejorativo do termo maquiavélico, em contraste com a eficácia dos seus conselhos, o intrigava. Maquiavel tornou-se uma obsessão - objeto de leituras intermináveis e referência obrigatória em suas aulas e textos. De fato, as lições de Maquiavel continuam pertinentes e atuais. O modo como contrariou o idealismo dominante em sua época não só é uma de suas facetas mais originais como permanece fundamental para se pensar o idealismo nos dias de hoje. Maquiavel alerta, sem piedade: os homens, se não lutam por necessidade, lutam por ambição. O homem é o que é, e a política expressa tanto suas virtudes quanto seus vícios. "O que dificulta o entendimento das ideias de Maquiavel é a "feiura" da verdade sobre a natureza humana. É preciso encará-la e ultrapassá-la. Mas para isto, antes, devemos perceber que agimos de uma maneira e fingimos agir de outra. Que somos uma coisa e imaginamos ser outra. Não por hipocrisia, ou qualquer outro defeito, mas por fraqueza. Somos fracos demais para admitir, para nós mesmos e para os outros, que agimos movidos por desejos egoístas, que mesmo nosso altruísmo talvez seja somente um egoísmo disfarçado de boas intenções. Desta fraqueza sem franqueza nasceu uma imagem mentirosa de nós mesmos.", escreve o autor na introdução do livro. O texto de Júlio Pompeu é direto e franco. Apresenta a filosofia política de Maquiavel sem maiores complicações, resgatando sua importância e atualidade. Mostra ao leitor que, apesar de todo o tempo transcorrido desde os dias de Maquiavel, ainda somos maquiavélicos.
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