Romance Político Brasileiro Contemporâneo e Outros Ensaios, O

CRISTOVAO, FERNANDO
ALMEDINA

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Como é que romancistas brasileiros como José J.Veiga, António Callado, Chico Buarque, Inácio Loyola Brandão, Renato Tapajós, Plínio Cabral, Maria Clara Machado c outros viram a oposição à ditadura militar, a guerrilha urbana dos anos 70? E como conciliaram ideal revolucionário e democracia? A Bahia foi conquistada e depois perdida pelos holandeses em 1625. Muitos escritores relataram os acontecimentos, exprimindo o pensamento dos diversos países intervenientes (Guerreiro, por Portugal; Lope da Vega, por Espanha; Vieira, pelo Brasil; Aldenburgh pela Holanda). Contudo, os relatos são todos diferentes... A cada um a sua verdade! Porque é que na poesia pastoril e arcádica brasileira do século XVIII, herdada de Portugal e da Europa, os pastores, em vez de oferecerem leite e queijo, oferecem pedras preciosas e barras de ouro? Porque é que, em contraste com a epopeia e história trágico-marítima portuguesa, donde "se vê [permanentemente] o mar", os poetas e romancistas brasileiros quase o ignoram? Porque é que Vieira consentiu na escravatura dos negros e se opôs tão tenazmente à dos índios? A estas e outras questões, que dão vida a obras literárias notáveis, responde Fernando Cristóvão, Professor Catedrático da Universidade de Lisboa, nesta coletânea de ensaios. Feitos em datas e locais diversos, como conferências ou comunicações a congressos internacionais, continuam válidos como estudos críticos destinados a quantos se interessam pelas literaturas brasileira e portuguesa.
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